Depois de dois anos de crescimento consecutivo e de superação de metas, em 2022 a recolha de Embalagens Vazias de Produtos Fitofarmacêuticos, Sementes e Biocidas voltou a crescer. As quantidades totais recolhidas suplantaram as 490 toneladas, tendo sido registado um aumento na subida da Taxa de Retoma para os 50,0% versus os 45,6% do ano anterior. Resultados muito expressivos aos quais se soma um dado único: em 2022 o Valorfito foi responsável pela recolha de 57% do fluxo de embalagens fitofarmacêuticas, um valor nunca registado e para o qual contribuiu o esforço do Valorfito na contratação de mais e melhores serviços de recolha e tratamento dos resíduos. Para o futuro, o objetivo fixado pela licença da Sigeru é o de alcançar os 60% de taxa de recolha até ao final de 2023.
Entre 2021 e 2022 o Valorfito alcançou um crescimento de 4,2% na taxa de recolha, um crescimento consistente e revelador não só da solidez do trabalho desenvolvido pelo Sistema de Gestão de Embalagens, mas também do sentido responsável e sustentável com que o setor agrícola gere a sua atividade – visível pelo facto de a maioria dos resíduos geridos pelo Valorfito serem provenientes da agricultura profissional.
É no setor das sementes e biocidas que ainda se regista um crescimento mais tímido, tornando-se claro que «em 2023, a prioridade será reforçar a nossa acção, para aumentar significativamente a taxa de retoma nestes dois segmentos», refere António Lopes Dias, Diretor Geral do Valorfito. «Um trabalho que será feito em estreita ligação com os agricultores, a quem apelamos que apliquem aos sacos de sementes o mesmo rigor de entrega e tratamento que utilizam com as embalagens de fitofármacos, colocando-as no saco específico Valorfito, de cor verde, por se tratar de resíduos não perigosos», acrescenta.
Em face dos excelentes resultados obtidos em 2022, o Valorfito agradece a todos os intervenientes no processo de recolha e tratamento pelo seu esforço, empenho e resiliência, mantendo o plano e objetivo de atingir no final de 2023 as metas de 60% de taxa de retoma, tendo previsto, para isso, reforçar a sua atenção, sobretudo, nas zonas de minifúndio.